Experiência e Respeito pelo Paciente

Dr. Sidney possui graduação em Medicina pela Universidade Gama Filho (1988) e residência médica em Clínica Médica e Anestesiologia com especialização em Clínica de Dor na Universidade Federal do Rio de Janeiro. Presidente do Comitê de Cuidados Paliativos e médico da Clínica de Dor do Hospital Federal dos Servidores do Estado (HFSE) e médico anestesiologista do Hospital Municipal Miguel Couto (HMMC). Foi o responsável pela organização e prestação de toda a assistência médica aos atletas e público nos Jogos Pan-americanos Rio 2007.

Suporte Clínico ao Paciente Crônico e Cuidado Paliativo

A Organização Mundial da Saúde (OMS) define Cuidados Paliativos como uma abordagem que melhora a qualidade de vida de pacientes e dos familiares que enfrentam doenças potencialmente fatais através da prevenção e alívio do sofrimento por meio da identificação precoce, avaliação impecável e tratamento da dor e outros problemas físicos, psicossociais e espirituais.

O Programa Goldenzon de Suporte Clínico e Controle de Sintomas busca a identificação e abordagem precoce das diversas fontes de sofrimento, parte primordial e o grande desafio enfrentado hoje no tratamento dos pacientes crônicos, com câncer ou não. Quanto mais precoce o envolvimento de um paliativista, melhor o prognóstico, a qualidade de vida e a alocação adequada dos recursos envolvidos.

Atuamos através de abordagem integrada entre nossa equipe e os médicos que já acompanham o paciente, com a visão de prestar serviços ao paciente e à sua família onde ele preferir, abrangendo todos os aspectos de sua saúde física e mental, bem como o bem estar de seus familiares.

Clínica de Dor

A dor é uma das experiências humanas mais universais e complexas, e a razão mais freqüente da procura por assistência médica. Na antiguidade, a dor era encarada como um estado emocional. Somente no século XVII, a concepção mudou radicalmente. Os nervos conduziriam ao cérebro cópias não corpóreas dos objetos percebidos. Os aspectos sensitivos passaram a ser dominantes e os aspectos emocionais foram considerados apenas “uma reação à dor”.

A dor é atualmente definida como uma experiência sensória e emocional desagradável associada à lesão tecidual real ou potencial, ou descrita em termos de tal lesão. A dor é sempre subjetiva (IASP) e deve ser sempre valorizada pelo profissional de saúde.

A Clínica de Dor é uma especialidade recente e é exercida por diversos especialistas de áreas afins, sendo a maioria formada por anestesistas e neurocirurgiões. O que difere o Clínico de Dor da maioria dos outros especialistas é, além do conhecimento específico de medicamentos e técnicas analgésicas, uma visão mais abrangente do paciente, que valoriza tanto aspectos físicos quanto emocionais e busca uma mudança comportamental que leve o paciente a alcançar o alívio do sofrimento e a recuperação de sua função em sua família e na sociedade.

Dr. Sidney Goldenzon

A experiência de mais de quase 30 anos no Hospital Municipal Miguel Couto e mais de 8000 anestesias para procedimentos histeroscópicos e odontológicos para a Dra. Denise Rizzo permitem que o Dr. Sidney Goldenzon possa se responsabilizar pelo conforto e segurança dos pacientes durante os procedimentos cirúrgicos dos quais participa.

O Medo da Anestesia

Muitos pacientes relatam ter mais medo da anestesia que da cirurgia. Costumo brincar com eles que isso é uma injustiça. O cirurgião corta, costura, fura e o medo é de quem tira a dor e dá conforto? Mas bricadeiras à parte, o medo da anestesia é um problema real e muitos pacientes chegam a adiar um tratamento necessário somente pelo receio de serem anestesiados. Esse medo está relacionado a três fatores principais:

Medo de perder o controle – É natural que todos desejemos manter nossa capacidade de reagir. Mas alguns procedimentos cirúrgicos só podem ser feitos sob uma condição de inconsciência. As técnicas atuais são extremamente seguras e o paciente fica monitorizado continuamente. O anestesista só faz um procedimento de cada vez e fica vigiando o seu paciente ininterruptamente até o procedimento terminar e ele recobrar a consciência.

Medo de complicações – Os acidentes anestésicos são muito raros. O desenvolvimento tecnológico aumentou muito a capacidade de monitorização e as drogas atualmente utilizadas são seguras. Anestesista é o médico treinado para lidar com pacientes saudáveis ou não, em todas as situações cirúrgicas.

Falta de relação médico-paciente – Ao contrário do cirurgião, o paciente raramente conhece seu anestesista antes do dia da cirurgia. É natural que isso não ajude a tranquilizar o paciente. Imaginar colocar sua vida nas mãos de um desconhecido é naturalmente preocupante.

COMO VENCER O MEDO DA ANESTESIA

O primeiro passo é a informação. Busque saber um pouco sobre o procedimento a que vai ser submetido. As melhores fontes são seu médico e fontes médicas oficiais. Evite fontes leigas, pois é difícil diferenciar informações confiáveis de pura desinformação.

Posso escolher meu anestesista? Não deve. O melhor anestesista é o anestesista escolhido pelo seu cirurgião. O anestesista é membro de uma equipe. Ele sabe como o cirurgião opera e usa as técnicas de acordo com essa experiência. Se você confia no cirurgião a ponto de deixar ele lhe operar, confie também que ele sabe o melhor anestesista para seu caso.

Faça contato com o anestesista. Você pode solicitar o contato ao cirurgião e conversar com o anestesista sobre seu caso e tirar suas dúvidas. Procure nunca esconder nada sobre sua condição de saúde e medicamentos que utiliza. Siga as instruções que ele vai lhe passar sobre o jejum e uso de medicamentos. Se o medo ainda for muito grande, você pode inclusive pedir um calmante para usar antes do procedimento.

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Dr. Sidney Goldenzon

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O Medo da Anestesia

"A verdadeira viagem do descobrimento consiste não em procurar novas paisagens, mas em ter novos olhos"
Marcel Proust

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